As ferrovias beneficiam todo o processo econômico, social e ambiental relacionado às obras
A Valec vem fazendo o seu papel para que o transporte ferroviário do Brasil seja reformulado, tornando-o fundamental na logística nacional. O modal, que proporciona uma maior integração, beneficia todo o processo econômico e social relacionado às atividades, além de trazer aspectos positivos no desenvolvimento, na produção e atratividade das regiões envolvidas.
O compromisso da estatal na ampliação da malha ferroviária e sua infraestrutura associada é desempenhado pela elaboração de estudos, projetos, monitoramento e fiscalização de empreendimentos a esta outorgados, bem como o desenvolvimento de soluções, absorção de novas tecnologias e concessão de infraestruturas para os sistemas de transporte sobre trilhos.
É notório que o desenvolvimento da malha ferroviária reflete em maior capacidade de transporte de carga (em relação aos modais rodoviários e aéreos), além de proporcionar, com baixo consumo de combustíveis e com segurança, o transporte destes volumes expressivos em grandes distâncias.
Desta forma, a atuação da VALEC se traduz em impacto extremamente positivo na economia brasileira, aumentando a eficiência da matriz de transporte nacional e reduzindo os custos logísticos, além de promover a inovação e a utilização de metodologias executivas mais sustentáveis ao meio ambiente.
Tendo em vista a extensão e complexidade de se instalar uma ferrovia, diversas frentes de trabalho são abertas e proporcionam a diminuição dos desequilíbrios econômicos entre regiões. Um estudo realizado na Ferrovia de Integração Oeste-Leste 2 (FIOL), que vai de Caetité- BA a Barreiras – BA, mostrou que as obras em execução geram cerca de 5.000 postos de empregos diretos e indiretos. Já a Ferrovia de Integração Centro-Oeste, deve manter durante a execução mais de 1.700 empregos diretos e outros 3.500 indiretos.
No mês de setembro, a Valec e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) assinaram contrato de concessão com a BAMIN (Bahia Mineração S. A.) para o trecho 1 da FIOL, que liga Ilhéus-BA a Caetité-BA. Caberá à concessionária finalizar a construção e operar o trecho. De acordo com o presidente da Valec, André Kuhn, “O empreendimento será um importante vetor de desenvolvimento regional desenvolvimento regional e são estimados R$ 3 bilhões em investimentos para a conclusão das obras e futura operação, com expectativa positiva para geração de empregos e ampliação do efeito renda.”
Entre outros pontos, o agronegócio é bastante impulsionado. No Centro- Oeste, a alta produção agrícola será beneficiada pela FICO visto que a interligação à malha da FNS e da FIOL abre várias opções para o escoamento da safra, promovendo acesso a três portos em diferentes regiões do Brasil. Isso gera redução dos custos de frete e melhoria no desempenho econômico de toda malha ferroviária brasileira, como também, a renda e distribuição da riqueza nacional.
Além disso, o sistema ferroviário, comparado com os outros modais, possui um gasto baixo de energia e uma redução do impacto ambiental bem significativo. Estima-se que na FIOL, haverá uma redução de 86% da emissão de gás carbônico ao retirar cargas de transportes rodoviários para ferroviários.
“Durante a instalação da obra, é realizado o Programa de monitoramento e controle de emissões atmosféricas, que além de valorizar os projetos a serem concedidos pela Valec e ampliar as alternativas de financiamento, traz impacto nas metas de redução de emissões previstas no Acordo de Paris,” afirmou a engenheira ambiental Ana Carla Alves.
Visando a implantação de atividades que reduzam o consumo de energia e impactos ambientais, os empreendimentos da empresa são minuciosamente avaliados e estudados para implantar medidas que preservem a fauna e a flora local, prezando pela sustentabilidade e minimização de impactos ao meio ambiente.
A equipe da Superintendência de Gestão Ambiental e Territorial da Valec (Sugat) participa de todo o processo de instalação de uma ferrovia, elaborando estudos como, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de impacto de meio ambiente (RIMA), Inventário Florestal e outros estudos necessários, atestando a viabilidade ambiental da instalação do empreendimento. Devido a esses esforços, recentemente, a FICO foi certificada com selo verde (Green Bonds) e é apelidada de Ferrovia Verde.