A renovação da frota de veículos destinados ao transporte de cargas e a expansão do uso de combustíveis renováveis estão entre as medidas que o Brasil precisa implementar para continuar a reduzir a emissão de gases de efeito estufa e cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris para o ano de 2030. É o que mostra a edição de agosto do Boletim de Logística da Infra S.A., que aborda a Agenda ESG no setor de transportes e contextualiza as ações voltadas para o tema.
De acordo com o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, o desafio do setor de transportes é grande no sentido de atingir as metas estabelecidas nos acordos internacionais voltadas à redução de emissões. “A pauta tem avançado muito e é preciso que isso aconteça, uma vez que a infraestrutura de transportes deve reduzir externalidades negativas provenientes da própria atividade, não somente com relação a emissões de gases poluentes, mas a congestionamentos, acidentes de trânsito, desgaste de pavimento, entre outros fatores”.
O leitor encontrará também nesta edição dados e análises sobre a ampliação do uso de biocombustíveis de baixa emissão líquida de carbono, a adoção de veículos elétricos e híbridos, o incentivo ao transporte ferroviário, fluvial e de cabotagem como alternativas que envolvem o fomento à pesquisa e inovação tecnológica, direcionados ao desenvolvimento de sistemas logísticos e de transporte sustentáveis, como elementos fundamentais para o atingimento das metas globais de emissões.
Confira esta e outras edições do Boletim de Logística aqui.
O Boletim
Produzido e publicado pelo Observatório Nacional de Transporte (ONTL) da Infra S.A. desde 2020, o Boletim de Logística oferece à sociedade, aos formuladores de políticas públicas e a todo o setor de transportes levantamentos e análises de temas relacionados ao comportamento da logística de movimentação de cargas e passageiros do país.
Os dados são levantados a partir de bases de dados disponibilizadas por parceiros mediante acordos de cooperação técnica com órgãos dos governos federal, estaduais e municipais, bem como entidades privadas e organismos internacionais (confira aqui os parceiros). Em contrapartida, os dados coletados são transformados em uma fonte única de informações analíticas capaz de subsidiar o planejamento logístico e atender demandas de pesquisa de diversos setores da sociedade.