Ampliar investimentos públicos e privados no setor de transportes do Brasil. Com esse objetivo, o Ministério dos Transportes reuniu mais de 130 investidores e representantes de construtoras e associações do setor rodoviário na sede da B3, em São Paulo, para o Brasil Transport Invest, realizado nesta quinta-feira (19).
Durante o evento, o papel da Infra S.A. para atrair investimentos para o setor foi um dos destaques. A empresa é responsável pela estruturação e modelagem de projetos de concessão e só no setor rodoviário, o Novo PAC prevê mais de R$ 200 bilhões em investimentos privados.
Atualmente, a Infra S.A. conta com uma carteira de 12 projetos que serão leiloados até 2024, sendo que dois deles estão previstos pelo Ministério dos Transportes para ocorrerem ainda este ano: o da BR-381/MG e o da BR-040/MG.
O diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, ressaltou a importância da qualidade dos projetos para que as concessões sejam realizadas e as obras executadas. Para Bastos, a interlocução entre governo e setor privado que resulta em modelagens mais modernas para os leilões de ativos de infraestrutura.
“O diálogo é muito importante para que a gente possa desenvolver os projetos dentro das expectativas da sociedade e do mercado” afirmou.
O evento também contou com a presença do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Fabrício Galvão e de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) – ligado à Casa Civil.
5ª etapa de concessões
Durante o evento, a secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, destacou que a Nova Política de Outorgas Rodoviárias do Ministério dos Transportes inaugura uma nova fase em rodovias do Brasil. Os novos projetos desenvolvidos pela Infra S.A. serão elaborados de acordo com essa política, que traz modicidade tarifária, padronização dos projetos na mesma etapa, infraestrutura resiliente e ambientalmente sustentável e previsão de parcerias público-privadas (PPPs), entre outras novidades.