Com programas de proteção à fauna e à flora, VALEC reafirma sua missão de promover a logística de forma sustentável

O Dia Internacional da Biodiversidade é celebrado no dia 22 de maio. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se conservar e proteger a diversidade de vida no planeta. Todo ano, este dia é lembrado com um tema e, em 2021, o tema é “Eu sou parte da solução”.

A VALEC tem a missão de promover a logística do país de forma sustentável, competente e integrada. A Superintendência de Gestão Ambiental e Territorial Integrada (SUGAT) da estatal executa projetos ambientais em atendimento às condicionantes das licenças ambientais dos empreendimentos, compondo o Plano Básico Ambiental (PBA), um documento que traça todas as ações de gerenciamento das questões ambientais de uma obra. Tendo em vista que a biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta, a engenheira ambiental Ana Carla Alves explica a importância do planejamento. “A execução desses programas é importante, pois busca mitigar os impactos ambientais que foram identificados nos Estudos de Impacto Ambiental (EAI). Sem a sua implantação, os empreendimentos não podem ir adiante”.

No licenciamento ambiental dos empreendimentos ferroviários da VALEC, o Programa de Proteção à Fauna envolve ações de afugentamento, resgate, tratamento e soltura dos espécimes que se encontrarem em situação de perigo em nossas ferrovias. Além disso, são instaladas estruturas denominadas “passagens de fauna” para melhorar a travessia e o fluxo gênico da fauna afetada. Métodos de monitoramento também são aplicados para avaliar o impacto da ferrovia sobre os animais.

No que diz respeito aos Programas de Proteção da Flora, a equipe da SUGAT desenvolveu o Programa de Resgate e Monitoramento da Flora, que consiste no transplante e monitoramento de plantas vivas encontradas em áreas de obra, minimizando os impactos negativos do empreendimento sobre a flora local; o Programa de Minimização de Desmatamento, que preserva parte da vegetação nativa do local dentro da faixa de domínio da ferrovia; e o Programa de Plantio Compensatório e Programa de Plantio Paisagístico, os quais restabelecem, ainda que parcialmente, forma e função da comunidade vegetal. Exemplo disso é o programa de plantio na FNS, que conta com 1,7 milhões de mudas de 140 espécies diferentes.

Todas essas iniciativas têm por objetivo minimizar, conservar, resgatar e compensar as espécies nativas locais por onde a ferrovia irá passar. A implantação de linhas férreas, por sua vez, ajuda a reduzir significativamente a emissão de CO2 na atmosfera, o que torna este um modo de transporte, de fato, parte da solução.