5 de abril de 2021

“Leilão da FIOL I evidencia a importância da VALEC”, afirmou André Kuhn no Congresso Ibracon

Diretor-presidente da estatal falou sobre o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária promovido pela VALEC

Na última quinta-feira (1º), o diretor-presidente da VALEC, André Kuhn, participou como palestrante no Painel Estrutura de Negócios e Obras Icônicas do 62º Congresso Ibracon. Além de Kuhn, o painel contou com a abertura do secretário Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e da participação do diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Luiz Guilherme de Mello, com mediação da presidente da Infra Women Brazil, Isadora Cohen.

O Ibracon – Instituto Brasileiro do Concreto, é uma instituição técnica ligada à Engenharia Civil brasileira com 49 anos de existência, 1700 membros ativos em todo o Brasil. Este ano, os organizadores do Congresso propuseram esse bloco de estruturação de negócios com participantes ligados ao Governo, tendo em vista o aumento das oportunidades de parcerias entre os setores público e privado, com destaque para o setor de infraestrutura. Exemplo disso é a Infra Week promovida pelo Ministério da Infraestrutura, que acontece esta semana, entre os dias 07 e 09, com a concessão de 28 empreendimentos à iniciativa privada.

Sobre a subconcessão da primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a FIOL I, marcada para o próximo dia 08, André Kuhn afirmou: “trata-se de um grande empreendimento que evidencia a importância da VALEC para a infraestrutura brasileira”. O trecho ferroviário, que vai de Ilhéus a Caetité, na Bahia, tem 537 km de extensão e se constituirá em um corredor para escoamento de minérios e grãos. A VALEC entrega esse importante ativo com avanço físico de aproximadamente 75%. De acordo com a modelagem da subconcessão, caberá ao vencedor do leilão finalizar a obra. Ao falar sobre a FIOL e os demais empreendimentos sob a responsabilidade da VALEC, Kuhn enfatizou: “a missão da nossa empresa é fomentar o transporte ferroviário do país e o consequente desenvolvimento das regiões por onde a ferrovia passa. No caso específico do nosso setor, é fundamental o investimento inicial por parte do Estado. Nós preparamos os ativos até que se tornem interessantes para o ingresso do setor privado”.

Outros empreendimentos abordados pelo diretor-presidente foram a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), que será construída com recursos oriundos do investimento cruzado (saiba mais Valec e ANTT assinam contrato com a Vale para a construção da FICO), a Transnordestina, ferrovia considerada estratégica para a região Nordeste e que tem a VALEC como sócia minoritária. Atualmente, a estatal promove avaliação quanto à viabilidade desse empreendimento. Kuhn apresentou também o status das obras da segunda etapa da FIOL, denominada FIOL II, trecho que conecta os municípios de Caetité e Barreiras, na Bahia, e está sendo construído pela estatal com previsão de término para o final de 2022. A respeito da FIOL III, trecho final da ferrovia, onde acontecerá a conexão com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis/TO, o diretor-presidente da VALEC informou que o Ministério da Infraestrutura avalia se será construído com recursos da União ou por meio de investimento privado, a exemplo do que ocorrerá com a FICO.

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Assessoria de Comunicação Social