23 de junho de 2022

Movimentação nos pátios da Valec registra aumento de 14% em 2021

Transportes de grãos e combustíveis tiveram crescimento quando comparado ao ano anterior   

Apesar da pandemia que atingiu o mundo nos últimos dois anos, o transporte de granéis agrícolas e de combustíveis por trens cresceu no Brasil. Atualmente, a Valec possui 17 terminais de outorga geridos pela estatal. Desses, 12 têm como objeto instalações de armazenagem e/ou transbordo implementadas, estando 11 em plena operação.

Em 2020, a movimentação de grãos pelos pátios do Brasil foi de 2.218.790 toneladas. Quando comparado com o ano de 2021, foi registrado um total de 2.529.211 toneladas, principalmente de soja e milho. Isso significa um aumento de quase 14% no fluxo de granel sólido agrícola.

Outra categoria de destaque quando se fala em produtos transportados são os combustíveis. Esse setor também apresentou um aumento no escoamento. Em 2020, a movimentação de combustíveis foi de 738.116 toneladas. No ano seguinte, o fluxo foi de 846.689 toneladas. O que resultou em um crescimento de 14%.

Da rodovia aos granéis

Nos terminais de granéis sólidos agrícolas, em geral, os grãos chegam por caminhão, pelas rodovias. Os produtos passam pela classificação, que consiste em verificar as características do produto, tais como, impurezas e umidade.

Em seguida, passa pela pesagem e descarga feita por um equipamento chamado “tombador”. O material tombado na moega rodoviária segue por transportadores (correias, correntes e/ou elevadores) até os silos, armazéns, secadores, máquinas de limpeza ou direto para tulha ferroviária, a depender da necessidade de padronização e/ou beneficiamento do produto, e características do terminal.

Após o carregamento dos vagões, a composição ferroviária se desloca para o destino. Grande parte dos granéis são para exportação via portos. A intermodalidade entre a ferrovia e os portos é fundamental para que o transbordo aconteça de forma estratégica.

Transporte sustentável

A utilização do transporte ferroviário reduz o impacto ambiental comparado a outros modais. Estima-se que na Ferrovia de Integração Oeste-Leste, FIOL, por exemplo, haverá uma redução de 86% da emissão de gás carbônico quando a ferrovia estiver em plena operação, o que irá reduzir a circulação de caminhões pelas rodovias brasileiras.

 

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Assessoria de Comunicação Social