24 de janeiro de 2022

Projeto seguro e bem executado pela Valec garante Ferrovia de Integração Oeste-Leste intacta

Mesmo com as fortes chuvas ocorridas na Bahia, tecnologia e segurança foram fundamentais para a prevenção de acidentes nas obras da FIOL 2

O final de 2021 foi marcado pela ocorrência de fortes temporais na Bahia, o que fez com que o país inteiro voltasse as atenções para o estado. Para se ter uma ideia do volume de águas, segundo a Defesa Civil de Salvador, o último mês de 2021 foi o mais chuvoso na capital desde 1989. Várias cidades baianas sofreram com alagamentos e tiveram que declarar estado de emergência.

Atenta às mudanças climáticas e às condições adversas de tempo, com o objetivo de preservar a segunda etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 2), a Valec, empresa pública responsável pelas obras, tem buscado aperfeiçoar a segurança em seus projetos de construções ferroviárias. A estatal reforçou os cuidados nos canteiros de obras da FIOL, tendo em vista que o trecho atual está localizado no estado baiano. Com os esforços e tecnologia empregados, a FIOL teve poucas intercorrências resultantes das fortes chuvas na Bahia. Houve um pequeno deslizamento no talude, que não chegou a atingir os dormentes.

Um pouco de engenharia ferroviária
O talude é o terreno inclinado construído próximo à linha férrea para permitir o escoamento das águas. Segundo os técnicos da estatal, a tecnologia e a inteligência empregadas nos projetos da Valec viabilizou a construção de um sistema moderno de drenagem, composto por valetas na crista de corte, pés de aterro e em banquetas, drenagem de plataforma composta por sarjetas, drenos longitudinais profundos, descida de água, além das caixas e dispositivos amortecedores, hidrossemeadura e colchões drenantes. Assim toda a água coletada é encaminhada para os sistemas de bueiros, que são calculados justamente para proteger a ferrovia desses eventos extremos.

Compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Assessoria de Comunicação Social