10 de setembro de 2021

Projetos ambientais da Valec reforçam a proteção do Cerrado

O segundo maior bioma da América do Sul contém 5% da biodiversidade do planeta

Neste sábado (11), é comemorado o Dia Nacional do Cerrado. A data foi instituída em 2003 para ressaltar a importância da preservação do segundo maior bioma da América do Sul, ocupando cerca de 22% do território brasileiro.
Abrigando três grandes aquíferos, o potencial hídrico do Cerrado dá ao bioma o título de “Berço das Águas”. No território já foram catalogadas mais de 11 mil espécies de plantas nativas e pela diversidade de seus habitats, inúmeras espécies de mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios, além de ser o lar de diversas comunidades que fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro.
O Cerrado envolve dez estados brasileiros, entre eles o estado de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia, onde estão localizados alguns dos empreendimentos da Valec, compreendendo a Ferrovia Norte-Sul (FNS) e os lotes 6F e 7F da Ferrovia Oeste – Leste (FIOL). Esses empreendimentos tornaram-se importantes fomentadores econômicos, mas, também, referências no quesito ambiental.

Programas
Em reconhecimento à importância do hotspot brasileiro, a Valec realizou programas estabelecidos pelo Plano Básico Ambiental (PBA), que foram responsáveis pela identificação, mitigação, recuperação e monitoramento dos possíveis impactos associados às obras. O “Programa de Minimização de Desmatamentos” tem a finalidade de controlar a supressão, no sentido de preservar parte da flora nativa dentro da faixa de domínio da ferrovia e, correlacionado aos Programas de Identificação, Monitoramento e Recuperação de Áreas Degradadas e de Salvamento de Fauna, possibilita a execução de métodos que beneficiam o bioma, restaurando a forma e função da comunidade vegetal.
O “Programa de Plantio Compensatório”, além de restabelecer a vegetação local, objetiva preservar as espécies da flora, principalmente espécies protegidas por lei. Em 2019, foi enviada uma proposta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para a realização de um projeto de plantio na FIOL, que prevê a recomposição de 758,50 hectares no cerrado, totalizando 1.263.6661 mudas.
Essa proposta visa abranger o Vale do São Francisco (lotes 5F e 5FA) até a mesorregião do Extremo Oeste Baiano (lotes 6F e 7F) interligando os municípios de Caetité à São Desidério.

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Assessoria de Comunicação Social