Possibilidade de novo TED para construção de outro trecho está em tratativa
Nesta quarta-feira (14), o diretor-presidente da Valec, André Kuhn, e o diretor de Engenharia da estatal, Washington Lüke, estiveram no Quartel General do Exército reunidos com a Diretoria de Obras de Cooperação da corporação. Além da pauta de acompanhamento das obras que o Exército executa no Lote 6 da FIOL II, na Bahia, o encontro marca as tratativas de um novo TED (Termo de Execução Descentralizada).
A reunião teve a finalidade de alinhar ambas as partes sobre os avanços e desafios na execução das obras do lote 6 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, serviço fruto de uma parceria entre a Valec e o Exército brasileiro (saiba mais).
Durante o encontro de hoje, os representantes dos dois órgãos avaliaram os resultados que já podem ser observados do convênio firmado no ano passado e analisaram informações acerca de novo TED para construção de um trecho próximo ao Rio São Francisco, também no Lote 6 da FIOL II. A corporação informou que já foram realizados três reconhecimentos no local, assim como prospecção logística na região e coleta de material previsto para terraplenagem, e que avançam para elaboração de um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA).
A diretoria executiva da Valec avalia que a cooperação entre os órgãos tem sido extremamente positiva, e que há ganhos para os dois lados. “O Exército, além de ter a oportunidade de treinar seu quadro de engenheiros na área de infraestrutura ferroviária, se torna também uma alternativa viável em casos de problemas em processos licitatórios e na execução de contratos vigentes em outros trechos, minimizando atrasos nas entregas”, afirmou André Kuhn.
Exército na FIOL – Assinado em setembro de 2020, o Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a empresa pública Valec e o Exército Brasileiro permitiu o ingresso do Batalhão Ferroviário da corporação nas obras do lote 6 da segunda etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL II), que fica próximo ao município de Correntina, na Bahia. Leia a matéria: “Nosso compromisso é fazer obras com menos recursos e criatividade”, afirmou o presidente Bolsonaro em cerimônia na Fiol
O convênio em vigência conta com a atuação de mais de 300 militares e civis na construção da infraestrutura e da superestrutura ferroviária de aproximadamente 18 km de ferrovia, incluindo a instalação de dormentes e trilhos. O prazo é de 24 meses, com investimento de R$ 115 milhões.
FIOL II – A Valec segue executando os demais lotes da FIOL II, trecho da ferrovia localizado entre Caetité e Barreiras, também na Bahia. O planejamento do Ministério da Infraestrutura, pasta supervisora da estatal, é de que, até o final de 2022, seja atingido um percentual de aproximadamente 85% de execução física do empreendimento, o que o tornará um ativo atrativo para subconcessão à iniciativa privada.
A primeira etapa da ferrovia, a FIOL I, trecho compreendido entre Ilhéus e Caetité, foi recentemente leiloada e subconcessionada à BAMIN (Bahia Mineração). Leia a matéria: Trecho I da FIOL vai a leilão na Infra Week
